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“Godzilla e Kong: O Novo Império” entra em cartaz nos cinemas

Outro destaque da semana é o suspense ‘Instinto Materno’, com Anne Hathaway e Jessica Chastain

Aline Guevara/ [email protected]
28/03/2024 às 13:29.
Atualizado em 28/03/2024 às 13:29
Novo filme das duas criaturas, ‘O Novo Império’, entra em cartaz hoje nos cinemas (Divulgação)

Novo filme das duas criaturas, ‘O Novo Império’, entra em cartaz hoje nos cinemas (Divulgação)

A estreia, nesta quinta-feira, é para os amantes do cinema de monstros gigantes. Vindo de uma série de filmes, “Godzilla e Kong: O Novo Império” é o quinto filme da construção de um universo cinematográfico compartilhado de monstros da Warner e Legendary – que até então tem dado certo. Para quem não quer perder nada do chamado “MonsterVerse” (franquia de filmes protagonizados pelos monstros), a ordem de filmes para ver antes do mais recente é “Godzilla” (2014), “Kong: A Ilha da Caveira” (2017), “Godzilla II: Rei dos Monstros” (2019) e “Godzilla vs. Kong” (2021).

Se no anterior existia um “versus” entre os nomes das duas criaturas, agora é o “e”, indicando a parceria, contrária à rivalidade do filme anterior. Nesse novo capítulo da história, os antes inimigos, o poderoso Kong e o temível Godzilla, precisam se unir contra uma colossal ameaça mortal escondida no mundo dos humanos, que além de ameaçar sua própria existência também ameaça nossa espécie. O filme mergulha nos mistérios da Ilha da Caveira e nas origens da Terra Oca, explorando a antiga batalha de Titãs que ajudou a forjar esses seres extraordinários e os ligou à humanidade. 

O longa-metragem de 1h55 de duração é dirigido novamente por Adam Wingard (também responsável por “Godzilla vs. Kong”). A trama também trará de volta personagens conhecidos, como Ilene Andrews (Rebecca Hall) e Bernie Hayes (Brian Tyree Henry), mas introduz um novo protagonista, interpretado por Dan Stevens. 

Em entrevista para o podcast Inside Total Film, o diretor explicou que o novo filme finalmente permitiu que os monstros “contassem a sua história”. No bate-papo, ele destacou o uso dos efeitos visuais da produção e revelou que apostou em longos momentos sem diálogo ou narração. “A lição mais importante que aprendi em Godzilla vs. Kong foi que poderíamos realmente confiar nos efeitos visuais para colocar você no ponto de vista dos monstros e deixar os monstros contarem sua história... de uma forma que não acho que você veja com frequência em filmes de grande sucesso”, comenta.

SUSPENSE “HITCHCOCKIANO” SOBRE MATERNIDADE

Também entra em cartaz hoje o suspense “Instinto Materno”, de 1h34, que coloca de frente duas atrizes vencedoras do Oscar, Anne Hathaway e Jessica Chastain. A trama é baseada no livro homônimo de Barbara Abel (que já havia sido adaptado previamente para o cinema em 2018 pelo belga Olivier Masset-DePasse), cuja história acompanha a vida de duas vizinhas que têm vidas aparentemente perfeitas: Alice (Jessica Chastain) e Celine (Anne Hathaway). A harmonia da vizinhança é quebrada quando o filho de uma delas sofre um acidente fatal. Inicia-se, então, uma disputa à medida que as duas vizinhas mergulham na loucura e na violência.

Em entrevista para a Vogue Hong Kong, Anne Hathaway revelou que este foi “o papel mais difícil de sua carreira”. A atriz ainda acrescentou: “toquei no meu maior medo e quase desisti do filme porque não sabia se conseguiria explorar isso como atriz”. Ela e Jessica Chastain foram as responsáveis por convidar para o projeto o diretor estreante francês Benoît Delhomme, que até então tinha no currículo muitos trabalhos de direção de fotografia. Mas ele revela que assumir a direção estava em seus planos: “Sempre tive essa ideia, guardada em algum lugar de minha mente, de que um dia dirigiria um filme. Nunca imaginei que teria um elenco como este”.

Em vídeo nos bastidores de “Instinto Materno”, o diretor deixa claro que Alfred Hitchcock foi uma referência. “Certamente, eu amo Hitchcock e acredito que o estilo dele é muito relevante, se você quiser fazer um filme agora com duplo sentido ou apenas uma espécie de ambiguidade, sem saber exatamente quem é a pessoa boa e quem é uma pessoa má”, conta o diretor. 

O visual, revela ele, também faz referência à filmografia do Mestre do Suspense. “O olhar dos anos 60 é meio incolor. Com certeza, eu quero que o público fique um pouco assustado, também chocado e surpreso com as coisas que acontecem no filme. Mas eu gostaria que a audiência também pensasse: ‘Se algo assim estivesse acontecendo comigo, o que eu faria?’”, questiona o cineasta.

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